Como financiar a abertura do seu negócio?

Você tem uma ideia de negócio, ou quer abrir um Franchising, já sabe quanto necessita de capital. Contudo, não sabe como financiar a abertura do seu negócio.

Não desespere, pois, existem várias possibilidades de financiamento, e este artigo vai ajudar a encontrar a solução mais adequada para responder às suas necessidades.

Reduza o seu investimento.

O primeiro objetivo é conseguir montar o seu negócio, de uma forma sólida, com a menor investimento possível.

Talvez não necessite de começar por ter a versão mais completa e sofisticada do que imaginou para o seu negócio.

O fundamental é conseguir oferecer aos seus clientes a experiência que lhes prometeu. 

Se for possível, tente começar mais pequeno, de uma forma controlada e depois, faseadamente, vá construindo tudo o que sonhou. Desta forma, vai reduzir o seu investimento inicial, ao mesmo tempo que vai poder aprender e ir fazendo afinações na sua oferta ao longo do caminho.

Mesmo quando está a investir num negócio em franchising, é muitas vezes possível investir em versões menos completas do conceito.  É claro que através de um franchising, você está a implementar um conceito testado, e além disso você e a sua equipa serão formados no conceito de negócio e em como a operação deve funcionar. Com o franchising, os riscos de implementação do seu negócio são bastantes menores do que se estiver a abrir um negócio idealizado por si. Contudo, há sempre riscos. Por isso, sendo possível, pode ser adequado começar mais pequeno e crescer com o negócio.

Primeira opção de financiamento: Capitais Próprios ou Alheios.

Existem duas categorias básicas de financiamento: Pode financiar o seu projeto com Capital Próprio (seu ou de outros), ou pedir dinheiro emprestado, também chamado Capital Alheio, ou utilização de divida.

 Pode estar a pensar que esta opção é fácil, pois como não tem capital próprio vai ter que ir direto para a divida. Mas felizmente não é tanto assim. Mesmo que não tenha capital próprio há várias formas, e até estratégias, de financiar o seu projeto através de Capitais Próprios.

Quer um exemplo?

EXEMPLO 1

O António tem a ideia de montar uma plataforma online para a venda de produtos típicos de Portugal a portugueses que estão espalhados pelo mundo. Ele controla muito bem toda a parte da logística, tem muitos contactos junto de produtores, o que lhe permite ter a confiança que tudo funcionará pelo melhor.

Contudo, o António esteve a informar-se e a construção de um site que lhe permita vender e cobrar para o mundo inteiro é algo que lhe vai exigir um investimento de cerca de 30 mil euros. Como o António não tem esse dinheiro, está a pensar pedir emprestado. Essa pode ser uma solução, mas há outras. O António lembrou-se do seu amigo Bruno que é capaz de desenvolver o site que o António idealizou. Poderia ser muito interessante para o projeto se o Bruno estivesse “a bordo”, por isso o António apresentou a ideia a Bruno e perguntou-lhe se ele quer ser seu sócio na construção do negócio da plataforma online. O Bruno aceitou fazer o site e assumir todas as questões tecnológicas por 20% da empresa.

Mas isso não chega, para poder chegar aos seus clientes, o António vai precisar de investir em marketing digital. Já obteve algumas cotações junto de agências especializadas e tudo indica que terá que gastar cerca de 40 mil euros. Pedir emprestado? Sim, mais uma vez essa pode ser uma solução. Outra possibilidade é apresentar o projeto ao Carlos, um investidor Business Angel, que a troco de uma parte da sua empresa, poderá querer colocar o valor necessário para o inicio da atividade. O Carlos aceitou investir na plataforma do António, colocando 40 mil euros a troco de 30% da empresa

Até este momento, o António conseguiu financiar a sua empresa apenas com capitais próprios, o capital humano (Know-How) da sua parte e do Bruno, e o capital financeiro do Carlos o investidor. A empresa neste momento é detida em 50% pelo António, em 20% pelo Bruno e em 30% pelo Carlos.

O Capital Próprio significa que o financiamento do projeto é feito em troca de uma parte da empresa. O Capital Alheio é dívida, é um empréstimo que se obtém normalmente de um banco ou de outra instituição financeira, mas que também se pode obter de amigos e familiares.

Em primeiro lugar, deve considerar se pode financiar o projeto sozinho. Se assim for, e se não necessitar das competências de outros, que podem ser seus sócios e com isso aumentar o seu potencial de sucesso e diminuir o seu risco (como no EXEMPLO1 acima), então avançar só com o seu investimento é um porventura caminho a seguir. Se não tem todo o capital necessário pode ponderar financiar o seu projeto com capitais próprios cedidos por outros, ou pedindo um empréstimo a terceiros.

Todas as possibilidades de financiamento (ou quase)

Como precisa de ser capaz de identificar as opções de financiamento certas para as suas necessidades, é importante que tenha uma visão clara de todas as possibilidades de financiamento:

A. Com Capitais Próprios

  1. Auto-financiamento ou Financiamento pessoal – Utilize o seu próprio dinheiro;
  2. Reúna competência e partilhe riscos – (como o Bruno no EXEMPLO1 acima);
  3. Investidores / Business Angels – Reúna capitais de investidores que acreditam no projeto e partilham consigo os riscos (Como o investidor Carlos no EXEMPLO1 acima).
  4. Capital de Risco.

B. Com Capitais Alheios

  1. Empréstimos pessoal junto de familiares e amigos ou outros.
  2. Empréstimos bancários e similares.
  3. Microcrédito.
  4. Empréstimos com Garantias mútuas.
  5. Linha de Apoio ao Empreendedorismo e Criação do Próprio Emprego ​​

A. Financiar o seu negócio com Capitais Próprios

A.1. Auto-financiamento ou Financiamento pessoal

Utilizar o seu próprio capital, poupanças e outros recursos é a opção básica. Contudo, as suas poupanças podem não lhe permitir financiar na integra o seu projeto, ou pode entender que não faz sentido ser o único a financiar o seu projeto.

A.2. Reúna competência e partilhe riscos

Se entende que não tem todas competências para desenvolver o seu projeto, pode resolver apresentar o seu negócio a amigos e conhecidos que tenham as competências que lhe faltam e que possam estar interessados em partilhar os riscos do negócio e investir consigo (o seu próprio capital ou os seus conhecimentos) e apoiá-lo a montar o seu negócio (como o Bruno no EXEMPLO1 acima).

A.3. Investidores / Business Angels

Há pessoas que se acreditarem no seu projeto e na sua capacidade de o desenvolver poderão estar disponíveis para investir no seu negócio recebendo uma quota parte da propriedade da empresa (como o Carlos no EXEMPLO1 acima).

Os Investidores / Business Angels têm assumido um papel importante no apoio ao empreendedorismo, sendo normalmente uma opção no financiamento no capital inicial de empresas que não encontram resposta adequada nas empresas de Capital de Risco e em outros tipos de investidores.

Os Business Angels são normalmente pessoas com experiência profissional ou empreendedores com capacidade financeira que investem em projetos com elevado potencial de crescimento, mas com risco, uma vez que assentam muitas vezes em tecnologias e/ou conceitos não testados. Estes investidores tendem a participar e apoiar a gestão da empresa, partilhando a sua experiência, e ajudando a resolver problemas, ou simplesmente, de uma forma mais passiva, partilhando a sua rede de contactos para a abertura de portas para a colocação comercial dos produtos, ou para a solução de questões das empresas participadas.

Em Portugal, calcula-se que haja pouco mais de 400 investidores business angels inscritos nas diversas associações de investidores. Muitas agregadas na Federação Nacional de Business Angels (FNABA).

Para aceder a este tipo de financiamento, deve contactar um dos clubes de business angels em Portugal, como por exemplo a Investors Portugal, Invicta Angels, o Business Angels Club,  a FNABA o a European Business Angel network (EBAN). Estas organizações podem apoiar os empreendedores na criação de um plano de negócios e  até facilitar reuniões com potenciais investidores.

 

A.4. Capitais de Risco

As Sociedades de Capital de Risco (SCR), que em inglês se designam por venture capital, são empresas que através da aquisição de participações, geralmente minoritárias, em empresas start-ups ou pequenas e médias empresas com elevado potencial de crescimento, procuram financiar e apoiar esse crescimento, de forma a obter a valorização das suas ações para posterior alienação.

A participação das SCRs normalmente acontece por período médio entre quatro a seis anos e pode incluir intervenção direta na gestão da empresa, desenvolvimento de estratégias nas áreas de produção, vendas e marketing.
As SCRs assumem o risco de falência, sem garantias reais como as exigidas para empréstimos bancários. O benefício deste tipo de investimento advém da majoração do potencial de desenvolvimento e da reavaliação da empresa que beneficia do apoio de capital de risco.
Os interessados ​​em obter este tipo de financiamento, podem informar-se junto da Associação portuguesa de Capitais de Risco (APCRI) ou apresentar o projeto e o plano de negócios a uma Sociedade de Capital de Risco, (veja as associadas da APCRI aqui).

O processo de investimento inicia-se com a avaliação do projeto ao que se segue um processo de negociação de todos os detalhes do relacionamento entre a empresa e a SCR.

B. Financiar o seu negócio com Capitais Alheios

B.1. Empréstimos pessoal junto de familiares e amigos ou outros

Você, enquanto empreendedor do seu projeto pode contrair um empréstimo pessoal junto de familiares e amigos ou outros credores, como sejam bancos ou outras instituições financeiras. Com esta opção você pede um empréstimo em seu nome, com base no seu historial de crédito, para aplicar o valor na abertura do seu negócio.

B.2. Empréstimos bancários e similares

Aqui o empreendedor solicita crédito a um banco ou outra instituição de crédito para que a sua empresa invista na implementação do negócio.

Quase todos os bancos oferecem soluções de crédito para empresas e empresários, contudo, uma vez que os bancos têm critérios exigentes na concessão de empréstimos, nem sempre é fácil aceder ao crédito, principalmente para empresas em início de atividade, ou mesmo para pequenas e médias empresas.

Há, contudo, soluções que podem ser mais interessantes e relativamente mais fáceis de contratualizar.

Se o investimento necessário implicar a aquisição de máquinas e equipamentos (por exemplo Viaturas, Máquinas e equipamentos de construção civil, equipamentos industriais, equipamentos de escritório, barcos, motos, auto-caravanas, etc.); esses bens podem ser financiados através de leasing.

No leasing, as instituições financeiras mantêm a propriedade do equipamento até ao fim dos contratos e “alugam-no” ao devedor. Isto, normalmente permite-lhes ter mais confiança na contratualização da operação e até podem praticar taxas de juro mais baixas relativamente a uma operação de crédito regular.

Algumas soluções de leasing podem ser encontradas no Banco BPI, BNP Paribas, CGD, Crédito Agrícola, Millennium BCP, Novo Banco e Santander Totta, Grenke, etc.

Outra forma de financiamento é solicitar crédito junto de empresas de crédito colaborativo (crowdfunding) como seja por exemplo a Raize, que está a operar no mercado português.

Para quem quer abrir um franchising:

Uma vez que os franchisings assentam em conceitos testados, em várias geografias, a maioria das instituições financeiras considera as franquias como negócios menos arriscados e tende a ter critérios menos restritivos, e taxas mais baixas, para a concessão de crédito para a aquisição de franchisings. Por exemplo o Santander Totta divulga no seu site alguns conselhos de como obter financiamento para franquias.

 

B.3. Microcrédito

O microcrédito consiste em pequenos empréstimos até 20.000 ou 25.000 euros em alguns casos, promovidos por instituições de crédito e que se destinam a quem quer investir num pequeno negócio, em condições especiais, geralmente mais favoráveis do que as oferecidas pela banca comum.

Após um contacto inicial com a instituição de crédito, é feito um estudo de avaliação da rentabilidade especifica do negócio proposto. É desta análise e da negociação entre o Instituição de Crédito e o devedor que será definida casuisticamente a taxa de juro e o prazo de pagamento, um eventual período de carência em que o devedor apenas paga juros, bem como, a necessidade ou não de garantia adicional.

Pode solicitar um microcrédito junto da CGD, Millennium BCP , Montepio, Novo Banco e da Younited Credit. E pode também solicitar mais informações e aceder ao Microcrédito através de:

      • ANDC – Associação Nacional de Direito ao Crédito
      • Cooperativa António Sérgio para a Economia Social CASES
        • 213 878 046/7/8
        • E-mail cases@cases.pt www.inscoop.pt
B.4. Empréstimos com Garantias mútuas

A garantia mútua é um sistema de apoio mutualista às micro, pequenas e médias empresas, que tem como objectivo fornecer garantias financeiras para a obtenção de empréstimos junto de instituições de crédito, com o objectivo que as empresas garantidas beneficiem de crédito com melhores taxas de juro e sem terem que apresentar garantias reais.

As Sociedades de Garantia Mutúa (SGM) participam de operações de financiamento como “fiadoras” ou “garantes” do pagamento de empréstimos contraídos pelas empresas garantidas, que por sua vez, celebram um acordo de reciprocidade com a SGM.

Pode obter mais informações junto da Norgarante, Lisgarante, Garval e Agorgarante.

 

B.5. Linha de Apoio ao Empreendedorismo e Criação do Próprio Emprego

Com o objetivo de apoiar o empreendedorismo e a criação de pequenos negócios geradores de emprego, o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) oferece duas linhas especificamente destinadas a facilitar aos Desempregados, Jovens à procura do primeiro emprego e Trabalhadores Independentes com baixos rendimentos, a criação da sua própria empresa / posto de trabalho através de empréstimos bancários com bonificações, através das linhas:

  • MICROINVEST”: para operações de crédito até ao valor máximo de financiamento de até € 20.000,00, por operação;
  • INVEST +”: para operações de crédito até ao valor máximo de financiamento de até € 100.000,00, por operação, tendo como limites do apoio 95% do investimento total e € 50.000,00 por posto de trabalho criado, a tempo completo.
Resumo das principais características das Linhas “MICROINVEST” e “INVEST +”:

 

MICROINVEST

INVEST +

Destinatários dos programas

Empresas privadas, que tenham na sua constituição pelo menos 50% de desempregados inscritos nos Centros de Emprego, que ainda não tenham iniciado a respetiva atividade à data do pedido de crédito.

Desempregados inscritos nos centros de emprego, que se encontrem numa das seguintes situações:

  • Desempregados inscritos há 9 meses ou menos,
  • Desempregados inscritos há mais de 9 meses, independentemente do motivo da inscrição;
  • Jovens (entre os 18 e os 35 anos) à procura do primeiro emprego;
  • Nunca tenham exercido atividade profissional por conta de outrem ou por conta própria;
  • Trabalhadores independentes cujo rendimento médio mensal, aferido relativamente aos meses em que teve atividade no último ano, seja inferior à retribuição mínima mensal garantida.

Destinatários do Programa Nacional de Microcrédito;

As microentidades e as cooperativas até 10 trabalhadores.

 

Operações Elegíveis

Criação de empresas, ou aquisição de empresa pré-existente por aumento do capital social, que sejam promovidos por destinatários do Programa devidamente certificados pelo IEFP, I.P., ou, no caso específico do Programa Nacional de Microcrédito, pela Cooperativa António Sérgio para a enconomia Social (CASES).

Investimento Global por Operação

Até € 20.000,00

Superior a € 20.000,00, não podendo ultrapassar €200.000,00

Montante Máximo de Financiamento

Até € 20.000,00

95% do investimento total, com o limite de €100.000,00, não podendo ultrapassar o montante de € 50.000,00 por posto de trabalho criado, a tempo inteiro.

Desembolso

50% com a assinatura do contrato de financiamento e duas tranches de 25% cada, mediante apresentação de documentos de despesa comprovativos.

30% com a assinatura do contrato de financiamento e duas tranches de 35% cada, mediante apresentação de documentos de despesa comprovativos.

Prazo das Operações

84 meses, após a contratação da operação.

Período de Carência

24 meses

Período de reembolso

60 meses.
Durante o período de reembolso de capital, ao valor das amortizações de capital, mensais e constantes, acrescerá juros.

Taxa de Juro

Euribor a 30 dias, acrescida do spread de 2,5%.

Juros a Cargo do Beneficiário

Euribor a 30 dias, mais 0,25% com uma taxa mínima de 1,5% e máxima de 3,5%, que serão liquidados mensal e postecipadamente.

Bonificação da Taxa de Juro

a) A bonificação da taxa de juro corresponde ao valor do spread, subtraído de 0,25% será devida durante os três primeiros anos de vigência do crédito;
b) O valor da bonificação a suportar pelo IEFP, I.P. não será, em caso algum, superior à diferença entre a taxa de juro paga pelo beneficiário e a taxa de juro contratada;
c) O IEFP, I.P. assumirá, ainda, a responsabilidade pelo pagamento do valor do juro, a cargo do beneficiário, sempre que aquele ultrapasse os 3,5%, por forma a assegurar que, em caso algum, o beneficiário tenha um encargo, com os juros do crédito concedido ao abrigo desta linha, superior a 3,5%;
d) O IEFP, I. P. assumirá o pagamento dos juros devidos pelo beneficiário durante os primeiros 12 meses de vigência do contrato.

Comissão de Garantia

0,75% ao ano, calculada sobre o valor da garantia utilizada no período.

2,5% ao ano, calculada sobre o valor da garantia viva em cada momento do tempo e cobrada antecipadamente para todo o período de vigência da garantia.

Bonificação da Comissão de Garantia

A comissão de garantia, bem como o valor do imposto do selo sobre a mesma incidente, é integralmente bonificada pelo IEFP, I. P., sendo esse valor liquidado semestralmente e postecipadamente.

Colaterais de Crédito

a) A instituição de crédito apenas pode exigir Livrança subscrita pela empresa, sendo esta constituída em pari passu também a favor da SGM e do IEFP, IP, para efeitos de recuperação de montantes bonificados em caso de revogação da bonificação;

b) A instituição de crédito poderá exigir o aval da Livrança pelos promotores, embora, em caso algum, este aval possa ser superior a 25% do crédito.

a) Garantia autónoma à primeira solicitação, emitida pela SGM, destinada a garantir 75% do capital em dívida em cada momento do tempo;
b) A instituição de crédito poderá exigir, outras garantias, no âmbito do respetivo processo de análise e decisão de crédito, sendo estas constituídas em pari passu também a favor da SGM e do IEFP, I. P., para efeitos de recuperação de montantes bonificados em caso de revogação da bonificação;
c) As garantias que venham a ser exigidas, nos termos da alínea anterior, integrarão, por ordem:
c1) A totalidade dos bens adquiridos para o projeto e financiados pelo crédito concedido (garantia a 100%). Na eventualidade do(s) bens terem um reduzido valor e/ou falta de relevância comercial, até um valor unitário/conjunto mínimo de 2.500,00€, poderá ser dispensada essa garantia;
c2) Outras garantias, nomeadamente de natureza pessoal dos sócios, mas que, em caso algum, poderão ser superiores a 25% do total do crédito contratado (que reporta ao valor inicial e não ao valor em dívida). Ao limiar referido acresce o cálculo das bonificações a cargo do IEFP.
d) Na vigência do contrato de financiamento, a instituição de crédito oderá solicitar, garantias adicionais às empresas, nos termos das alíneas c1) e c2), devendo tais garantias ser constituídas, pari passu, a favor da SGM e do IEFP, I. P., para efeitos de recuperação de montantes bonificados em caso de revogação da bonificação.

Os potenciais beneficiários devem requerer o certificado da qualidade de beneficiário junto do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) do seu local de residência.

O projeto e as declarações de certificação de qualidade do beneficiário são transmitidos pelo promotor do projeto diretamente às instituições bancárias participantes, algumas das quais são: CGD, Millenium BCP, Banco BPI, Montepio.

Especialmente para si que procura uma solução para abrir o seu franchising.

Abrir uma franquia tem várias vantagens relativamente ao iniciar um negócio por conta própria com um conceito novo e não testado. Desde logo, porque está a apostar num conceito testado e afinado para responder ao mercado, depois porque, está a representar uma marca reconhecida e a beneficiar da lealdade dos clientes para com essa marca. Depois também porque, não necessita de saber a priori sobre o negócio, uma vez que será formado pelo franquiador e receberá apoio continuo no desenvolvimento do seu negócio.

Pelo facto de estar a apostar num conceito testado, numa marca conhecida e a beneficiar de formação e apoio, isso reduz o risco de falhar e aumenta as possibilidades de encontrar financiamento em melhores condições.

A Master Your Franchise (MyF) apoia e oferece assistência financeira para procurar a forma de financiamento mais adequada para iniciar o seu negócio, veja o que podemos fazer por si clicando aqui.

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